Esses falsos grupos hospedam postagens aparentemente oficiais com notícias sobre o serviço e promovem um programa fraudulento disfarçado de software para desktop do ChatGPT.
Caso o internauta clique no link da postagem, ele será direcionado para um site bem projetado que se passa pelo site oficial do ChatGPT. Esta página falsa pede para a vítima baixar uma suposta versão do ChatGPT para Windows, que na verdade é um arquivo executável malicioso. O processo de instalação começa, mas para abruptamente com uma mensagem de erro informando que o programa não pôde ser instalado. Essa mensagem serve para iludir a vítima, que pensará que não conseguiu instalar o aplicativo e irá desistir dele em algum momento.
No entanto, a instalação do programa foi concluída com um trojan-steal, o Trojan-PSW.Win64, que irá roubar informações de contas salvas nos navegadores Chrome, Edge, Firefox, Brave entre outros. Os golpistas estão especialmente interessados em roubar cookies e credenciais de login para contas do Facebook, TikTok e Google, especialmente aquelas relacionadas a empresas. Além do roubo de contas, este trojan ainda tenta obter informações adicionais, como a quantia gasta em publicidade e o saldo atual das contas comerciais.
A atuação desse grupo é global. O malware disfarçado já atacou vítimas na África, Ásia, Europa, América do Norte e América Latina.
“Esta campanha explorando a popularidade do ChatGPT é um excelente exemplo de como os golpistas digitais usam as técnicas de engenharia social com maestria e conseguem explorar a confiança dos internautas em determinadas marcas e serviços populares. É importante que as pessoas entendam que só porque um serviço parece legítimo não significa que ele seja. Mantendo-se informados e agindo com cautela, é possível se proteger desse e qualquer outro ataque desse tipo”, afirma Darya Ivanova, especialista em segurança da Kaspersky.
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